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16 Dias de Ativismo: AMT/SP debate a conscientização contra a violência

Atividade ocorreu em 24 de novembro



Como parte da campanha mundial ’16 Dias de Ativismo’, que busca conscientizar a população pelo fim da violência contra a mulher , a AMT/SP realizou neste sábado (24) uma roda de conversa na sede do PDT, em São Paulo. O evento contou com a presença de militantes de diversas cidades do estado e demais interessados sem vínculo com o partido, que puderam ouvir e trocar experiências sobre o como a violência de gênero vem sendo enxergada e combatida atualmente. Na ocasião, também foi apresentado o projeto de formação política para mulheres do PDT.

O tema da violência foi introduzido pela assessora de políticas públicas para mulheres do programa de governo do ex-candidato a presidência pelo PDT em 2018, Ciro Gomes, a advogada Clarisse de Almeida, que discorreu sobre como a mulher tem sido enxergada historicamente através de uma perspectiva violenta de dominação. Para ela, o sujeito criado pelo neoliberalismo, uma ideologia que se nutre a partir da competição entre os indivíduos, produz uma sociedade violenta por síntese: “se a gente se violenta, a gente não busca o comum”.

Na sequência, a deputada federal recém-eleita pelo PDT/SP, Tabata Amaral, falou sobre a importância de se ter mais mulheres nos espaços de poder. Apesar de serem maioria na população, as mulheres representam apenas 15% da Câmara Federal e 13% no Senado. No Executivo, os números ficam ainda piores, com o Brasil ocupando a amarga 161ª posição no Ranking de Presença Feminina no Poder Executivo.


Para Tabata, que colocou como prioridade em seu mandato o incentivo à participação das mulheres na política, “é urgente colocarmos as mulheres nos espaços políticos de poder (Legislativo, Executivo e Judiciário)”, o que, segundo ela, deve começar a ser cumprido no PDT imediatamente. A deputada também comentou sobre a garantia de efetivação por exemplo da Lei Maria da Penha, que “precisa ser implementada na íntegra para defesa e combate às mulheres a violência contra as mulheres”.

Completando o ciclo, a presidenta da AMT/SP e dirigente sindical, Gleides Sodré, que também foi candidata a vice-governadora do estado de São Paulo pelo PDT em 2018, também falou sobre a necessidade das mulheres de ocuparem os espaços na política contra o machismo. Para ela, a participação ativa das mulheres na política é crucial para se combater a violência de gênero: “A gente tem que empoderar as mulheres, os LGBTs e os negros nesses espaços. Porque os outros sempre estiveram lá e nós sabemos no que deu.”


Gleides também enfatizou o papel da formação para as mulheres, iniciativa que será tocada pela AMT do estado em conjunto com o mandato da deputada Tabata Amaral.

Com duração de cerca de pouco mais de três horas, o evento contou com uma série de depoimentos dos presentes e se concretizou como uma forma de fomentar o processo de participação das mulheres no interior do partido. Para a presidente da AMT/SP, foi uma ótima oportunidade para estreitar laços entre a militância das mulheres, mostrar o papel do PDT na luta contra o machismo e dar sequência aos planos da AMT para o estado no próximo ano.

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